Jovens celebram a vida e pedem fim da violência
O objetivo do JuvPaz é reunir os jovens de Messejana em um movimento de arte, comunicação e fé em Deus
VIVIANE PINHEIRO
VIVIANE PINHEIRO
A Igreja Matriz de Messejana virou palco para diversas atrações artísticas durante ações do Movimento JuvPaz.
A juventude, moradora do bairro de Messejana, teve uma programação diferente ontem na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Numa tarde de domingo, poderiam até estar na praia ou em um shopping center da cidade, mas resolveram se unir para celebrar a vida, os valores da família, da fé e da paz durante a 1ª edição do Movimento "JuvPaz", organizado pelos grupos de crisma da paróquia. O evento contou com a participação de cerca de 300 pessoas e encerrou as atividades com uma missa campal em menção ao Dia da Juventude.
A praça matriz virou palco para diversas atrações culturais. Dança, música e teatro tomaram conta do bairro a partir das 15h. Três bandas e 14 grupos se revezaram para alegrar os presentes. Tudo levando em conta as gírias do momento, os dizeres da moda, as danças de "hip hop" e o louvor à Deus.
O objetivo do JuvPaz, segundo o padre da paróquia, Daniel Morais, é também divulgar os movimentos que trabalham e acolhem os jovens no bairro.
Além de promover a manifestação artística dos jovens, o evento quer provocar a reflexão de que é possível mudar o atual cenário de violência para outro em que as pessoas se respeitem mais, se valorizem e se amem. "A juventude sempre foi uma prioridade para a nossa Igreja. Temos um papel importante de formadores de consciência e de apoio para que cresçam e na fé e no amor de Deus", ressaltou.
O coordenador da Pastoral de Crisma, Rogério Marques, salientou o envolvimento de todos os fieis. Comentou que cada detalhe - desde as escolhas das músicas até o figurino das peças - foi pensado pelos próprios grupos, iniciativa toda da moçada. "Demos só o apoio e deixamos eles se empolgarem e criarem o evento como queriam. Sem deixar de esquecer os valores da paz, da família e da fé", disse.
Alegria
Dançando na companhia das amigas, a estudante, Laís Bessa, 15, integrante do grupo de crisma, ficou feliz com a programação do "JuvPaz" e comentou da satisfação de encontrar tanta gente envolvida pelo bem.
"Nossa proposta é fazer com que os jovens se toquem dos problemas que vivemos e de como as pessoas são importantes para a renovação da fé e da esperança no mundo, tão cheio de violência e terror", frisou.
Entretanto, o momento não foi só de alegria, mas de reflexão sobre a violência urbana que tem vitimado, principalmente, os mais jovens. Lembrando a morte do estudante Paulo Vítor da Silva, integrante da pastoral da juventude, assassinado há sete meses, os grupos levantaram cartazes, cantaram e também protestaram pela morte precoce do adolescente.
Lembrança
"Infelizmente, o Paulo Vitor não foi o único a morrer aqui no bairro. Mas, temos que combater essa violência dando oportunidades para outros jovens mudarem seus rumos e se unirem em Cristo", afirmou a catequista Camila Monteiro, 20
IVNA GIRÃOREPÓRTER
A juventude, moradora do bairro de Messejana, teve uma programação diferente ontem na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Numa tarde de domingo, poderiam até estar na praia ou em um shopping center da cidade, mas resolveram se unir para celebrar a vida, os valores da família, da fé e da paz durante a 1ª edição do Movimento "JuvPaz", organizado pelos grupos de crisma da paróquia. O evento contou com a participação de cerca de 300 pessoas e encerrou as atividades com uma missa campal em menção ao Dia da Juventude.
A praça matriz virou palco para diversas atrações culturais. Dança, música e teatro tomaram conta do bairro a partir das 15h. Três bandas e 14 grupos se revezaram para alegrar os presentes. Tudo levando em conta as gírias do momento, os dizeres da moda, as danças de "hip hop" e o louvor à Deus.
O objetivo do JuvPaz, segundo o padre da paróquia, Daniel Morais, é também divulgar os movimentos que trabalham e acolhem os jovens no bairro.
Além de promover a manifestação artística dos jovens, o evento quer provocar a reflexão de que é possível mudar o atual cenário de violência para outro em que as pessoas se respeitem mais, se valorizem e se amem. "A juventude sempre foi uma prioridade para a nossa Igreja. Temos um papel importante de formadores de consciência e de apoio para que cresçam e na fé e no amor de Deus", ressaltou.
O coordenador da Pastoral de Crisma, Rogério Marques, salientou o envolvimento de todos os fieis. Comentou que cada detalhe - desde as escolhas das músicas até o figurino das peças - foi pensado pelos próprios grupos, iniciativa toda da moçada. "Demos só o apoio e deixamos eles se empolgarem e criarem o evento como queriam. Sem deixar de esquecer os valores da paz, da família e da fé", disse.
Alegria
Dançando na companhia das amigas, a estudante, Laís Bessa, 15, integrante do grupo de crisma, ficou feliz com a programação do "JuvPaz" e comentou da satisfação de encontrar tanta gente envolvida pelo bem.
"Nossa proposta é fazer com que os jovens se toquem dos problemas que vivemos e de como as pessoas são importantes para a renovação da fé e da esperança no mundo, tão cheio de violência e terror", frisou.
Entretanto, o momento não foi só de alegria, mas de reflexão sobre a violência urbana que tem vitimado, principalmente, os mais jovens. Lembrando a morte do estudante Paulo Vítor da Silva, integrante da pastoral da juventude, assassinado há sete meses, os grupos levantaram cartazes, cantaram e também protestaram pela morte precoce do adolescente.
Lembrança
"Infelizmente, o Paulo Vitor não foi o único a morrer aqui no bairro. Mas, temos que combater essa violência dando oportunidades para outros jovens mudarem seus rumos e se unirem em Cristo", afirmou a catequista Camila Monteiro, 20
IVNA GIRÃOREPÓRTER
